domingo, 5 de junho de 2011

7º FICHAMENTO



                                                          7º FICHAMENTO
 
                  Diferenças clínicas e de tratamentos entre a fuorose e a hipoplasia do esmalte
                       Clinical differences and treatment of enamel hypoplasia and fuorosis

“Dessa forma, a estética tem adquirido importância crucial na sociedade e é fator determinante na vida dos indivíduos e na satisfação pessoal.”

“Com isso, este artigo tem como objetivo descrever as diferenças de diagnóstico e tratamentos dessas alterações dentárias.”

“A  hipoplasia  de  esmalte  é  uma  formação  incompleta ou defeituosa na matriz orgânica do esmalte e a fuorose é desencadeada pelo consumo excessivo de fúor. Para melhor interpretação, nas tabelas 1 e 2 são abordadas as diferenças clínicas, causas e formas de tratamento dessas alterações.”
“Caso Clínico I: Paciente F.D.M. compareceu à clínica de Especialização em Dentística da Uningá-Cuiabá relatando insatisfação com seu sorriso, em relação à cor dos dentes. Após a anamnese, exame clínico e radiográfco, observou-se a presença moderada da mancha hipoplásica branca amarelada no incisivo central superior esquerdo, provavelmente causada por um trauma na dentadura decídua, e os dentes naturalmente amarelados.”
“O tratamento proposto foi a clareação dentária associada à  posterior  restauração  do  incisivo central  superior  esquerdo. A técnica  selecionada de clareação foi a caseira, devido aos melhores resultados,  em  relação  à  clareação  de  consultório, quando  realizada em apenas uma sessão clínica, com a utilização de peróxido de carbamida a 10% White  Gold  (Dentsply)  utilizado  2  horas  por  dia, durante 15 dias 
“Para a correta verifcação de cor da resina, o dente e a resina devem estar úmidos e sem a desidratação do elemento dentário devida ao isolamento relativo ou absoluto.”
“Caso Clínico I: A  paciente A.D.  compareceu  à  clínica  de  Especialização  em Dentística  da Uningá-Cuiabá  relatando não estar satisfeita com seu sorriso, devido à presença das manchas esbranquiçadas dos dentes.”
“Após a anamnese, exame clínico e radiográfco, observou-se a presença da manchas esbranquiçadas suaves por fluorose no arco dentário superior  e  inferior,  provavelmente  causadas  pela ingestão de dentifrícios quando criança”
“Após o  tratamento de clareação, foi verificado que o mesmo se mostrou suficiente para  suavizar a diferença de cor entre a mancha de fluorose e a cor natural do dente, visto que, ao clarear o dente, a cor desse fcou semelhante à cor das manchas de fluorose, tornando-se  imperceptível, não necessitando de outras formas de tratamento”
“A hipoplasia, em diversas ocasiões, é confundida com a fluorose, entretanto a hipoplasia de esmalte  é  a  formação  incompleta ou defeituosa  na matriz orgânica do esmalte, desencadeada por enfermidades, distúrbios sistêmicos, traumatismos e infecções pulpares nos dentes decíduos.”
“Há diversas  técnicas  indicadas  para  resolver casos de manchamento dentário, tais como: clareação  dentária, microabrasão,  restaurações  diretas e indiretas em resina composta e porcelana.”
“. No entanto, o objetivo principal do tratamento da hipoplasias de esmalte e fluorose é  restabelecer a anatomia e harmonia entre oclusão, função e estética, devolvendo ao paciente sua autoestima e promovendo benefícios psicológicos e sociais.”
“Entretanto, a fluorose, que é um distúrbio que acomete as estruturas dos dentes, é desencadeada pelo consumo excessivo de flúor pela ingestão de água da rede pública de abastecimento, deglutição de dentifrícios  fluoretados, suplementos  fluoretados  e  fórmulas  fluoretadas,  abrangendo  um grupo  de  dentes. ”
“Na época do aparecimento da técnica de clareação no consultório, foi preconizada a associação de fontes  auxiliares de  energia  (luz  halógena,  arco de plasma, led,  led +  laser  infravermelho, e laser) com o objetivo de acelerar a  reação de oxirredução do gel clareador.”
“Os procedimentos restauradores estéticos mudaram  a  dinâmica  dos  consultórios  odontológicos, devido ao aprimoramento das  técnicas e ao avanço  dos  materiais  utilizados  pelos  dentistas. Entretanto, tão importante quanto dominar as técnicas mais  elaboradas,  e  os melhores materiais,    é também saber das limitações e indicações dessas  técnicas e materiais para a realização desses tipos de tratamento.”
“Para a resolução estética de casos de fluorose e hipoplasia de esmalte pode ser realizada a associação das  técnicas de clareação dentária e  restauração direta com resina composta. O  importante  é  realizar  um  bom  diagnóstico para indicar o tratamento menos invasivo e eficaz dependendo de cada caso e de sua severidade.”

6º FICHAMENTO



 
                                                              6º FICHAMENTO

RECURSOS ORTODONTICOS COM O INTUITO DE TRATAR AS AGENESIAS DE INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES.

Alexander Macedo,
 Andréia Cotrim-Ferreira,
Daniela Gamba Garib e
Renato Rodrigues de Almeida

“A agenesia dentária também pode ser denominada de anodontia parcial, hipodontia ou oligodontia, caracterizando-se pela ausência de um ou mais dentes.”

“Segundo Daniela G. Garib, professora associada de Ortodontia da USP, a etiologia das agenesias dentárias apresenta um caráter predominantemente genético. “O papel da Genética na etiologia das agenesias foi evidenciada mediante estudos em famílias, em gêmeos homozigóticos, e em pacientes com certas síndromes genéticas. Estudos mais recentes, em Biologia Molecular, já identificaram alguns genes envolvidos na determinação das agenesias como o MSX1 do cromossomo 4”, informa.”

“A ausência congênita de um ou mais dentes na espécie humana tem sido observada desde o período Paleolítico.”

“A agenesia dentária constitui anomalia de desenvolvimento mais comum da dentição humana, ocorrendo em aproximadamente 25% da população. O terceiro molar representa o dente mais afetado por esta anomalia, exibindo uma prevalência de 20%.”

“As agenesias dentárias geralmente apresentam-se simétricas, ocorrendo, portanto, bilateralmente. Observa-se uma exceção em relação aos incisivos laterais superiores que, freqüentemente, estão ausentes unilateralmente, sendo que o do lado esquerdo é mais afetado que o direito (Bailit, 1975).”

“Em caso de ausência de incisivos laterais superiores, a conduta terapêutica pode seguir duas formas básicas:
1. A manutenção do espaço para reabilitação com prótese/implante, ou
2. O fechamento do espaço mediante o movimento para mesial dos dentes posteriores.”

“Dessa forma, o tratamento de pacientes com agenesia de incisivos laterais superiores, uni ou bilateral deve ser multidisciplinar, envolvendo as áreas da Ortodontia, Dentística, Implantodontia e Prótese.”

“Quando a agenesia é unilateral e o incisivo lateral oposto é conóide, o tratamento preferencial é a extração do dente anômalo e o fechamento dos espaços remanescentes para posterior transformação de caninos em incisivos laterais, com melhor simetria de tamanho, cor e estabilidade.”

“Por outro lado, se há relação inter-arcos de Classe I, perfil facial de Classe I (reto), ausência de overjet, sobra significativa de espaço intra-arco, arco inferior bem alinhado e sorriso médio/baixo, a preferência é a abertura de espaços para posterior colocação de implante de comum acordo com o paciente”, enumera Renato.”

“Conforme Daniela, minimizar a mecânica e o tempo de tratamento ortodôntico nos casos em que o paciente apresenta relação ântero-posterior normal entre os arcos dentários é a única vantagem da opção pela reabertura de espaço.”

“Ao final, a oclusão de um paciente com agenesia de incisivos laterais tratados ortodonticamente com mesialização dos dentes posteriores é satisfatória do ponto de vista estético e funcional.”

5º FICHAMENTO


                                                                 5º FICHAMENTO

Prevalência de manchas dentais extrínsecas negras e sua relação com a cárie dentária em crianças do município de Santa Terezinha de Itaipu – PR

Prevalence of black extrinsic dental stains and its relationship with
children dental decay in the town of Santa Terezinha de Itaipu – PR


Cristiana Trevisan Caldas*
Fábio Luiz Mialhe**
Renato Pereira da Silva***

“A pigmentação extrínseca negra apresenta-se sob a forma de pontos ou pequenas áreas de coloração escura que podem vir a coalescer, formando uma linha que segue o contorno da gengiva marginal, ou sob a forma difusa, recobrindo boa parte da coroa do dente. Os sulcos, fóssulas e fissuras podem também se encontrar impregnados por tais pigmentações, as quais, particularmente nessas áreas, são de difícil remoção4.”

“Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de manchas extrínsecas negras do esmalte em crianças de 6 a 12 anos matriculadas em escolas públicas municipais e numa escola particular do município de Santa Terezinha de Itaipu - PR, bem como verificar sua possível associação com a cárie dentária nessa faixa etária.”

“Numa primeira fase foram examinados 404 escolares (194 do gênero masculino e 210 do gênero feminino), na faixa etária de 6 a 12 anos, provenientes das cinco escolas públicas municipais e de uma escola particular do município de Santa Terezinha de Itaipu, localizado no extremo oeste do Paraná, com uma população aproximada de 22 mil habitantes. A seleção dos escolares examinados foi feita por amostragem aleatória simples e representou cerca de 51,5% de todas as crianças matriculadas nesta faixa etária nas escolas.”

“Para comparar a prevalência de cárie entre os grupos selecionou-se uma amostra aleatória de 120 crianças para compor o grupo de controle, sem manchas extrínsecas negras, mas que constituíssem um grupo semelhante ao experimental em relação à escola onde estudavam, idade e gênero.”

“Da amostra total estudada, somente 23 crianças, 14 meninas (67%) e 9 meninos (33%), todas
pertencentes às escolas públicas do município, apresentaram pigmentações extrínsecas negras, o que corresponde a uma prevalência de 5,75%.”

“Das 404 crianças examinadas, 23 apresentaram pigmentações extrínsecas negras, sendo todas pertencentes às escolas públicas do município, numa proporção de 14 meninas (67%) para 9 meninos (33%), chegando a uma prevalência de 5,75%. Bastos5 (1989) observou uma prevalência similar de 5,88% de pigmentações extrínsecas numa amostra de 1564 escolares de 6 a 13 anos.”

“A prevalência de pigmentações extrínsecas negras foi pequena na amostra pesquisada, sendo a prevalência de cárie na dentição decídua de crianças portadoras de manchas negras menor do que a das crianças sem manchas. Entretanto, essas diferenças não foram estatisticamente significativas.”